
miguel chichorro
O Cinema das Sensações e das Memórias
Através do cinema, procuro ser um narrador de pequenas histórias, um explorador de sensações, um guardião de memórias e emoções. É na magia dos locais, do território, dos espaços – e nas histórias neles contidos – que encontro a minha inspiração, sempre à procura daquilo que fará o espectador parar, sentir e refletir.
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Histórias

Aurora (2024)
A Aurora observa a sua vida através dos olhos de uma boneca de porcelana. A sua história funde a realidade com a sua dimensão psicológica, marcada por isolamento e violência.
(Offline – Em fase de submissão a Festivais)
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Da Terra (2025)
“Ver” sem “mostrar” é uma capacidade própria da memória — e é precisamente isso que esta peça documental explora: o olhar lançado sobre as protagonistas, as suas descrições, dúvidas e certezas sobre o verdadeiro significado da terra para as pessoas, tanto do ponto de vista económico como emocional.
(Offline – Em fase de submissão a Festivais)
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Rasgado (2015)
“Rasgado” acontece numa antiga fábrica bem preservada, repleta de maquinaria impressionante. O filme apresenta uma forma alternativa de documentar uma expedição em locais que apenas preservam as memórias de atividades humanas, misturando o conceito de documentário com narrativa.
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Palavras ao Vento (2021)
Esta curta metragem evoca os poderes do texto e imagem em simbiose poética. Nenhum elemento quer ter demasiado protagonismo na conjuntura. Por vezes é a palavra que mostra, outras vezes é a imagem que fala.
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A Essência: Um conto do imaginário infantil (2015)
Este filme segue a jornada de três meninas que se aventuram pelo bosque para desvendar um segredo num local distante e misterioso, fruto da imaginação infantil.
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Todos temos de aprender (2019)
“Todos temos de aprender” é uma viagem silenciosa e onírica pela dependência das relações. Cruzando performance, simbolismo e imagens surreais, o filme explora o que resta de nós para além das ligações a que nos fixamos.
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Porta 2 (2015)
O protagonista é um homem, que habitou, mas já não habita a casa. Esta curta foca a atenção dos espectador nos seus pertences inanimados e abandonados, manupulados pela intrusão e consumidos pelo tempo.
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A Loja da Nilde (2009)
Esta curta documental procura mostrar o que há de tão especial a partir de um retrato quase banal – feito de fragmentos de uma tarde de inverno, passada numa mercearia de aldeia.
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Ciclo (2017)
“Ciclo” é uma micro-história sobre interrupções: da normalidade, da vida tal como era conhecida, da relação com o lugar.
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Máquina – Cultura do Processo (2011)
Reflexão sobre a “Máquina” como metáfora para “uma coisa que transforma uma coisa em outra coisa. “Máquina — Cultura do Processo” é um projeto sobre o projeto.
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Fragmentos (2021)
Neste filme a realidade pode ser observada com precisão e de forma exaustiva para revelar a essência do detalhe e assim fazer uma interpretação sobre o porquê das coisas serem como são.
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Humanchinery (2014)
Humanchinery representa a fusão do humano e da máquina. O filme centra-se no som de um processo burocrático. O valor humano é colocado ao nível da repetição mecanizada, tal como acontece com a obediência ao processo e à disciplina.
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3 Malas | Espelho, Caminho, Interior (2011)
Esta trilogia é composta por três micro-histórias que nos fazem reflectir na ideia que fazemos do crescimento e da construção da personalidade, a partir do olhar de 3 crianças, muito diferentes entre si.
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Terras do Gelo (2014)
A neve foi, durante muitos anos, um bem precioso — recolhida, armazenada e enviada até Lisboa para servir a Corte, para o fabrico de gelados. Hoje, resta a memória de um sistema engenhoso, e de um território que alimentou o luxo da capital.
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Traços (2011)
Num batimento minimalista, o filme Traços mostra uma sequência de retratos fotográficos em movimento de um grupo de pais e mães adolescentes no bairro social de Casal de Cambra, fixando, através de uma câmera de filmar, diferentes estados de ligação entre os progenitores, as crianças e o espectador.
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Histórias em Desenvolvimento

Antes de Responder (2026)
Num escritório suspenso no tempo, três figuras cruzam-se para uma entrevista. A tensão instala-se entre silêncios, gestos e olhares — mais do que nas palavras. Cada instante revela o que não é dito sobre intenções e fragilidades por desvendar.
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Bosque de Arestas (2026)
Bosque de Arestas é um documentário sobre música e sobre um programa de rádio que divulgava música que se entranha porque se estranha.
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O Morgado da Pedra-Má (2027)
Esta história relata os últimos dias de Dom João de Berredo e Chinchorro de Baticova, o Morgado de Pedra-Má. Um morgado que é o filho único e único herdeiro, normalmente associado a alguém que não vive do seu próprio esforço.
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Encontra-me (2026)
“Encontra-me” é um projeto cinematográfico de cariz pessoal, idealizado pela argumentista Inês Capito Rocha ao qual me juntei como realizador e co-produtor. Esta curta-metragem propõe-se a explorar, com sensibilidade, o tema do envelhecimento e, em particular, a perda de memória associada às doenças degenerativas.
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